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27/02/23 - Programa de Negociação de Débitos da Caesb termina dia 31/03/2023

Clientes podem parcelar suas dívidas em condições especiais 

O Programa de Negociação de Débitos da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) será encerrado no dia 31 de março de 2023. O PND 2022/2023 foi lançado em dezembro do ano passado para beneficiar consumidores das categorias pessoas físicas e pessoas jurídicas com faturas de água e de esgoto em aberto.  

No PND, a Caesb oferece condições especiais para a negociação de débitos, flexibilizando os pagamentos à vista e oferecendo parcelamento, com a redução gradativa dos juros de mora incidentes sobre as contas vencidas, bem como os juros de parcelamento aplicados ao saldo devedor, incluindo os débitos decorrentes de demandas judiciais onde a Caesb é autora.  

O PND 2022/2023 permite o parcelamento de contas vencidas até o dia 31 de outubro de 2022, em até 36 parcelas com juros de parcelamento de 0,5% ao mês, com uma entrada de, no mínimo, 5% do valor da dívida atualizada. Os boletos com os valores devidos começaram a ser emitidos a partir de 1º de dezembro, com a possibilidade de parcelamento a partir do dia 15 de dezembro. 

 

Quantidade de Parcelas 

Percentual de desconto nos juros de mora 

Juros sobre o parcelamento 

À vista 

99% 

0% 

1 a 6 

90% 

0,5 % a.m. 

7 a 12 

80% 

0,5 % a.m. 

13 a 24 

70% 

0,5 % a.m. 

25 a 36 

60% 

0,5 % a.m. 

 

Você pode solicitar o parcelamento da seguinte forma:

 

Alteração de cadastro 

Para solicitar o parcelamento das faturas de água e de esgoto vencidas, o usuário deve ser o responsável financeiro pelo imóvel. Para fazer a alteração da titularidade, o consumidor pode solicitar pelo aplicativo gratuito da Caesb, pelo Portal de Serviços, Agência Virtual, Escritórios Regionais e Postos do Na Hora mais próximos de sua residência ou pelo WhatsApp (disponível apenas para as cidades de Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Sobradinho e Planaltina). 

 

Serviços 

- Site oficial: https://www.caesb.df.gov.br/portal-servicos/

- Endereços dos escritórios de atendimento: https://atlas.caesb.df.gov.br/portal/apps/MapJournal/index.html?appid=39f3636c10664dfabc3b05757e656acc 

Documentos necessários: https://www.caesb.df.gov.br/relacao-documentos.html 

- Para baixar o aplicativo da Caesb no celular: 

- IOS: https://apps.apple.com/br/app/caesb-autoatendimento/id1003831993 

- Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.df.caesb.mobile 

 

Foto: Cristiano Carvalho (Caesb)

 

03/03/23 - Audiência pública discute manejo ambiental da Bacia do Rio Melchior

 

Órgãos do Governo do Distrito Federal apresentaram dados técnicos sobre a situação do corpo hídrico

Representantes de diversos órgãos ambientais do Distrito Federal, da comunidade acadêmica e membros da sociedade civil organizada participaram nesta quinta-feira (2) de audiência pública promovida pela Câmara Legislativa do Distrito Federal para discutir a questão ambiental que envolve a utilização dos recursos hídricos da Bacia do Rio Melchior. Estiveram presentes técnicos da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), do Instituto Brasília Ambiental, da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa).

O diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Borges Pereira, iniciou o bloco de apresentações dos dados técnicos. “Em apenas dois anos (2019 a 2021), foram realizados investimentos que somam mais de R$ 50 milhões, destinados exclusivamente para a melhoria dos processos de tratamento e da estrutura das duas estações de tratamento de esgoto (ETEs) localizadas na margem do Rio Melchior e que tratam o esgoto de 1,2 milhão de pessoas. Há 30 anos, este rio sofre importantes interferências negativas, que pioraram suas condições ambientais. Temos que buscar alternativas e tecnologias para a retomada das condições desta bacia hidrográfica. Quando se designa um rio em uma determinada classe, é por suas características e pelo papel ambiental que deverá prestar àquela comunidade.”

Vladimir Puntel, superintendente de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Caesb, explicou a importância do sistema de esgotamento sanitário para a recuperação dos córregos da Bacia Hidrográfica do Rio Melchior. “Até o final dos anos 1990, o Rio Melchior já recebia um aporte considerável de esgotos sem tratamento. Esse panorama começou a se alterar com o desenvolvimento do sistema Melchior de saneamento básico e a entrada em operação das ETEs. Quando isso ocorreu, um extenso vale de vegetação notadamente preservada pôde ser devolvido à população. É preciso lembrar que apenas 4% dos rios do Distrito Federal estão enquadrados como classe VI, de acordo com o Conama”.

A superintendente de Operação e Tratamento de Esgotos da Caesb, Ana Maria do Carmo Mota, detalhou o funcionamento do sistema de esgotamento sanitário realizado pela companhia. “Em dezembro de 2022, a Caesb atendeu 91,77% da população do Distrito Federal com tratamento dos esgotos coletados nos imóveis. São 7.619 quilômetros de rede de coleta, 94 estações elevatórias e 15 estações de tratamento de esgotos. É importante lembrar que 100% do esgoto coletado é tratado, sendo que 87% dele é tratado a nível terciário, um dos mais avançados para a remoção de resíduos”.

Para Thulio Cunha Moraes, do Brasília Ambiental, a audiência pública permitiu “traçar um panorama das ações que têm sido feitas dentro da competência do órgão executor e um direcionamento melhor das nossas ações com relação ao que está acontecendo na Bacia do Rio Melchior”. “Ficou clara a questão do monitoramento das condicionantes ambientais, da priorização de algumas fiscalizações que iremos adotar a partir de agora, mas principalmente ações de conservação, para que possamos destinar projetos. Estamos abertos para receber projetos enviados pela Câmara Legislativa e pela sociedade civil organizada que possam ser destinados ao Rio Melchior, para a recomposição da mata ciliar e da proteção da biodiversidade”, destacou Moraes.

Segundo ele, o principal fator que influencia no grau de poluição do Rio Melchior é ocupação desordenada do território. “Por isso é tão importante trabalharmos na regularização dessas ocupações, daquilo que tem viabilidade ambiental, e realmente combater a ocupação irregular de áreas que não estão submetidas ao licenciamento, principalmente aquelas nas cabeceiras dos córregos”.

No encerramento da audiência pública, os órgãos presentes se comprometeram a produzir um estudo utilizando critérios e padrões internacionais para verificar as condições de poluição do rio Melchior em um prazo de 180 dias.

Rompimento

Em janeiro deste ano, técnicos da Caesb observaram o rompimento de uma barragem particular que funcionava às margens do Córrego Gatumé, o que causou grande carreamento de sedimentos orgânicos, lixo e lama ao Rio Melchior, provocando um aumento significativo da turbidez da água do rio. O proprietário desta barragem foi devidamente autuado e multado pelo Brasília Ambiental e pela Adasa.

A Caesb intensificou o monitoramento da qualidade da água do Rio Melchior. Os resultados dessas análises indicaram não haver cobre em desacordo com a legislação vigente para o rio Melchior, seus principais afluentes, seus dois córregos formadores e no rio Descoberto, receptor do rio Melchior.

Laboratórios

O programa de monitoramento realizado pela Caesb em todos os mananciais onde a empresa capta água para tratamento e nos corpos hídricos que recebem os efluentes tratados do esgoto é feito em laboratórios próprios da companhia. Os laboratórios foram acreditados pelo Inmetro, o que atesta a qualidade dos testes realizados. Mensalmente, são feitos 5 mil ensaios no monitoramento físico-químico e microbiológico das ETEs. Para o monitoramento dos lençóis freáticos, os laboratórios executam 520 ensaios por mês. E os corpos receptores têm 940 ensaios realizados por mês.

Crédito das fotos: Cristiano Carvalho (Caesb)
 

 

 

 

06/03/23 - Aplicativo da Caesb recebe informes de vazamento de água e de esgoto

Cidadão pode comunicar pontos de vazamento utilizando apenas o celular 

 

As redes de tubulações de água e de esgoto da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) percorrem mais de 17 mil quilômetros em todas as regiões administrativas da capital federal. Dessas redes, são 9.681,5 km de tubulações de distribuição de água e 7.618,5 km de redes coletoras de esgoto. 

Com uma malha tão extensa, a Companhia conta com o apoio da população em informar caso verifique um vazamento de água ou o extravasamento de esgoto. O ideal é comunicar à Caesb o mais rápido possível para evitar danos ao meio ambiente, à própria comunidade e ajudar a combater o desperdício de água. A partir da entrada no sistema, uma equipe de manutenção se desloca até o local e corrige o vazamento ou desobstrui a rede de esgoto que esteja transbordando. 

Atualmente, a opção mais prática e rápida para informar um vazamento é utilizar o aplicativo Autoatendimento da Caesb, desenvolvido para os sistemas Android e IOS. O app é gratuito e conta com 20 serviços disponíveis. 

Utilizando tecnologia de geolocalização (GPS), o usuário pode marcar o local exato do vazamento, enviar uma foto que identifique a área, escolher entre as opções água ou esgoto e indicar um ponto de referência (próximo à uma calçada, a um determinado prédio ou em área verde), para agilizar o trabalho das equipes de manutenção. A partir dessas informações, os serviços são atribuídos aos técnicos, conforme a intensidade do vazamento e o risco ao meio ambiente. 

Também é possível informar o vazamento de água ou extravasamento de esgoto pelos canais de atendimento como o Portal de Serviços da Caesb (https://www.caesb.df.gov.br/portal-servicos/); Escritórios Regionais; Postos Na Hora; WhatsApp (exclusivo para moradores de Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Sobradinho e Planaltina), além da Central 115. 

Funcionalidades 

Os usuários do aplicativo Autoatendimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) podem solicitar mais de 20 serviços. Pelo app, é possível consultar segunda via de conta, histórico de consumo, simulação de tarifa e situação de débitos. Funcionalidades como revisão de conta, alteração de titularidade e vencimento e autoleitura de hidrômetro podem ser solicitados. 

Estão disponíveis ainda avisos de falta d’água, dados da qualidade da água no Lago Paranoá e Links Úteis, como o Código de Defesa do Consumidor, FAQ e Resolução Adasa nº 14/2011. 

Tutorial do Aplicativo

Para baixar o aplicativo no sistema Android, clique aqui: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.df.caesb.mobile 

Para baixar o aplicativo no sistema iOS, clique aqui: https://apps.apple.com/br/app/caesb-autoatendimento/id1003831993

 

 

13/03/23 - Adasa e Caesb celebram o Dia Mundial da Água com evento no parque da Cidade

Adasa e Caesb celebram o Dia Mundial da Água com evento no parque da Cidade 

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) e a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) irão realizar no dia 19 de março (domingo) a Caminhada da Água. O evento, que terá diversas atividades no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, será gratuito e em alusão ao Dia Mundial da Água. 

Em consonância com o tema “Acelerando Mudanças – Seja a mudança que você deseja ver no mundo”, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o Dia Mundial da Água 2023, o evento tem como objetivo conscientizar a população sobre a preservação e o uso da água e promover uma reflexão sobre os hábitos de consumo deste bem tão precioso. 

A concentração terá início às 8h, nas imediações da Administração do Parque da Cidade. Além da caminhada de 4km, prevista para iniciar às 10h, o evento contará com a apresentação do grupo de percussão Batalá, aula de zumba, show e ações educativas de instituições parceiras como Zoológico, Neoenergia e Detran. 

A Adasa contará com a participação da Gotita, mascote sempre presente nas dinâmicas educativas e contação de história. A Caesb levará o Expresso Ambiental, um ônibus temático com maquete de 6 metros sobre o Ciclo do Saneamento, além de tenda informativa com miniestação de tratamento de água e jogo de tabuleiro gigante. A nova mascote da Companhia, a Cristal, será apresentada para a população do DF. 

A Neoenergia também levará a sua Unidade Móvel Educativa, com experimentos que mostram algumas formas de energia na prática. O Detran realizará palestra e atividade educativa voltada para pedestres. E, por fim, o Zoológico de Brasília participará com uma bela exposição de animais aquáticos taxidermizados. 

Aberto ao público, qualquer pessoa poderá participar da Caminhada da Água, independente de inscrição. No entanto, serão distribuídos 1.500 kits com squeeze e camiseta para aqueles que realizarem a inscrição para o evento e chegarem em tempo para a retirada do material antes do início da caminhada.  

Para mais informações e realização de inscrição acesse: https://www.adasa.df.gov.br/area-de-imprensa/noticias/area-de-imprensa/noticias/2228-caminhada-da-agua-2023-adasa-e-caesb 

20/03/23 - Descarte de materiais inadequados obstruem redes de esgoto da Caesb

Consciência da população é essencial para evitar entupimentos 

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é responsável pela coleta e tratamento da maioria do esgoto produzido no DF. A Companhia tem um índice de coleta de 91,77% e trata 100% do esgoto coletado. Porém, ao longo do transporte do material, mais do que esgoto é encontrado nas redes da Companhia. 

O esgoto é formado por 99,9% de água proveniente dos diversos usos domésticos, tais como da descarga do vaso sanitário, da lavagem de roupas, do banho. A fração sólida representa apenas 0,1%, mas é nessa parcela ínfima que se concentram os maiores desafios do tratamento dos esgotos. Sólidos, como sacos plásticos, fibras de tecido, madeira, são considerados estranhos aos esgotos. São eles os maiores responsáveis pelos problemas de obstrução das redes coletoras. De janeiro a dezembro de 2022, a Caesb realizou cerca de 38 mil desobstruções na rede de esgoto em toda capital federal. Os técnicos da Caesb encontraram todo tipo de material, incluindo pneus, lençóis, gordura, garrafas pets, brita. 

A superintendente de Operação e Tratamento de Esgotos, Ana Maria Mota, explica que o lançamento de material indevido tem um grande impacto para o sistema de coleta e tratamento de esgotos, à medida que pode provocar obstrução das redes coletoras, com consequente extravasamento e impacto para a comunidade, além de afetar os processos e equipamentos das unidades de tratamento de esgotos. “Muitas pessoas desconhecem o funcionamento do sistema coletor e acabam lançando materiais que deveriam ser descartados no lixo, o que prejudica o processo de transporte e tratamento dos esgotos”, lamenta Ana Maria. 

O superintendente de Operação e Manutenção de Redes Centro-norte da Caesb, Marco Lúcio do Nascimento, destaca a importância da caixa de gordura nas residências. Ele explica que esse dispositivo retém a gordura e impede que ela chegue às redes coletoras, onde pode provocar obstruções. Já nas estações de tratamento de esgotos essa gordura pode afetar diretamente os processos biológicos. “É importante realizar rotineiramente a limpeza da caixa de gordura, descartando o material retido no lixo, de maneira que não cause impacto para as redes coletoras”, esclarece o superintendente. 

O CAMINHO DO ESGOTO 

Depois de utilizada, a água que vai para o ralo percorre um longo caminho até chegar na estação de tratamento de esgoto (ETE). Da casa do usuário, o esgoto vai para a rede coletora da Caesb. Diferentes redes coletoras deságuam num interceptor, que tem diâmetro maior do que as redes. Por sua vez, o material de vários interceptores é lançado em emissários que transportam os esgotos para a estação de tratamento. 

Ao longo do caminho das redes coletoras e dos interceptores, há diversos poços de visitas (PVs), que são usados pela Companhia para facilitar o trabalho de desobstrução e manutenção das redes. No percurso entre a casa do usuário e a ETE, é comum serem encontrados resíduos lançados indevidamente no sistema, que podem provocar prejuízos tanto na rede coletora, quanto nas ETEs. 

Ao chegar na ETE, os resíduos sólidos grosseiros (material lançado de forma irregular) são retidos por um sistema de gradeamento, que separa esse resíduo para posterior disposição no aterro sanitário. O gradeamento é uma etapa que revela a desinformação da população sobre o que deve ou não ser jogado ralo abaixo. Cabelo, estopa, bolas de tênis, cotonetes, fraldas, embalagens, preservativos e absorventes são alguns dos materiais frequentemente encontrados. 

Nas ETEs, o esgoto é tratado por um processo biológico, onde microrganismos realizam os processos responsáveis por remover os contaminantes dos esgotos. Ana Maria Mota explica que o lançamento na rede de esgotos de materiais como tinta, óleos, solventes, gorduras é tóxico para os microrganismos, que muitas vezes morrem em função dos efeitos provocados por esses produtos, o que causa prejuízos e onera o tratamento dos esgotos. 

Outro problema relevante que afeta o sistema de coleta e tratamento dos esgotos é o lançamento de água de chuva na rede da Caesb, pois a concepção do sistema prevê apenas o transporte e tratamento dos esgotos. No período chuvoso é possível identificar um aumento significativo do volume que chega às ETEs e no número de extravasamentos nas redes coletoras, provocados principalmente por ligações irregulares de águas pluviais no sistema coletor da Caesb. Dessa forma, é importante lembrar que a água da chuva deve ser ligada às galerias de águas pluviais. 

 

 

 

 

Crédito da foto: Marco Peixoto 

 

 

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