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12/04/23 - Sem os decretos, mais de 30 milhões não teriam acesso à água tratada e coleta de esgoto sanitário

Os Decretos 11.466/23 e 11.467/23, assinados pelo presidente Lula no dia 5 de abril e publicados pelo Governo Federal na manhã de quinta-feira (6), vão incentivar cerca de R$ 120 bilhões de investimentos no setor, além de beneficiar mais de 30 milhões de pessoas que estavam desassistidas com o novo marco sem as readequações. A Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) celebra os decretos, que vão viabilizar o acesso da população que vive em áreas periféricas e rurais aos serviços de saneamento e, com isso, a concretização da universalização no prazo de 10 anos.

Os decretos vão incentivar que as empresas estaduais continuem investindo para se chegar à universalização. Além disso, a remoção do limite de 25% para contratação de Parcerias Público-Privadas (PPPs) é um dos pontos essenciais dos decretos, trazendo estímulos diversos para investimentos. De acordo com o ministro das Cidades, Jader Filho, a previsão é que sejam investidos cerca de R$ 120 bilhões em obras de saneamento até 2033.Esses recursos virão tanto do setor público, quanto da iniciativa priva, com o objetivo de atender àqueles que mais precisam”, disse o ministro durante a solenidade de assinatura dos decretos.

Desde novembro de 2022, a Aesbe atuou diretamente com o Governo Federal, ainda com a equipe de transição do Governo Lula, para que as readequações do novo marco fossem efetivadas e a universalização dos serviços fosse factível dentro do prazo proposto. Em 2023, a associação se reuniu inúmeras vezes com ministros do novo governo, com o secretário Nacional de Saneamento Ambiental e demais entidades representativas do setor, para debater acerca das readequações.

Dentre as principais proposições da Aesbe, estava o atendimento às pessoas que não têm acesso ao saneamento e que vivem, principalmente, em áreas periféricas e áreas rurais dispersas, possuindo um poder aquisitivo muito menor e que devem ter uma assistência do Estado. “Essa é a missão diferenciada das companhias estaduais de saneamento: nós temos um papel social importante para atender as pessoas que mais necessitam”, enfatiza o presidente da Aesbe e da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), Neuri Freitas.

Na solenidade de assinatura dos decretos, o Governo Federal sinalizou que voltará a investir no setor, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e demais bancos. “A fala do presidente Lula deixou muito claro que o governo voltará a financiar de forma mais intensa o setor e as companhias estatais, principalmente o BNDES, que nos últimos anos tinha cortado totalmente os financiamentos e só pensava nos estudos de privatização do setor, sinalizando que só as empresas privadas é que conseguiriam chegar à universalização do saneamento”, alerta Neuri.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que não é possível governar o Brasil sem levar em conta a existência dos municípios e dos estados. “Não acredito que os prefeitos podem ficar isolados na governança, muito menos os governadores. Aplicar dinheiro em saneamento básico é cuidar da saúde do povo brasileiro. E o que estamos fazendo é chamar o Brasil para a responsabilidade de, até 2033, resolver um problema crônico e priorizar o saneamento básico. Essa política é de colocar muita credibilidade na relação ente federada e fazer um voto de confiança nas empresas públicas, que bem prestam um serviço para a população brasileira”, ressaltou Lula.

No governo anterior, foram publicados decretos problemáticos para o setor em relação à comprovação de capacidade econômico-financeira, que eram inclusive questionados por muitos especialistas da área. Os decretos traziam regras restritivas, sem levar em consideração o planejamento das companhias estaduais. “Os decretos faziam com que as empresas fizessem sua comprovação de capacidade econômico-financeira olhando para o ano de 2020, que foi o primeiro ano da pandemia de covid-19, em que tudo parou. Ficou muito evidente que as regras não eram para beneficiar a população e nem fazer proposições válidas para o setor. Eram regras para, exclusivamente, prejudicar as companhias estaduais de saneamento. E, agora, temos um decreto com regras que, de fato, proporciona um planejamento, para chegarmos à universalização dos serviços”, enfatiza Freitas.

Outro fator positivo proporcionado pelos decretos, foi a prorrogação do prazo para os Estados concluírem suas regionalizações, evitando que os recursos financeiros fossem bloqueados pelo Governo Federal.  O novo marco do saneamento tentava derrubar os contratos firmados entre as companhias estaduais e os municípios, de forma a pressionar as empresas para uma privatização compulsória. “Isso foi um ótimo benefício para o setor e unidades federadas. Vamos poder pensar dentro de uma avaliação de capacidade econômico-financeira, para fazer os investimentos de reequilíbrio e de prorrogação de contratos, a fim de que sejam possíveis amortizar os investimentos a serem realizados”, explica o presidente da Aesbe.

Por fim, Neuri reforça que os decretos trouxeram um equilíbrio para o setor e todas as instituições que o compõe.  “As novas normas deixam a cargo dos estados e municípios a decisão sobre a permanência dentro de uma prestação de serviço totalmente pública, se querem uma parceria com o setor privado ou se querem transferir o serviço para a iniciativa privada. Ou seja, todo o leque está aberto, não teve qualquer restrição a nenhum dos setores: nem às empresas estatais, nem às empresas municipais e nem às empresas privadas. Os decretos são muito benéficos para o setor e, sobretudo, para as mais de 30 milhões de pessoas que não seriam atendidas com o novo marco. Estamos no caminho certo, as companhias estaduais vão continuar trabalhando e pensando em alternativas para financiar o setor”, sinaliza.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda do Governo Lula, esteve presente na cerimônia de assinatura dos decretos e ressaltou a importância do pacto federativo. “Estamos, mais uma vez, provando que o pacto federativo está sendo restabelecido neste país, não apenas entre o Governo Federal e os Governadores e os prefeitos, mas também com a oitiva do setor privado que participou ativamente das negociações. É mais uma demonstração de que o diálogo é o que constrói efetivamente o futuro do nosso país. E aqui não se fez outra coisa que não fosse flexibilizar para que cada gestor público possa procurar as soluções para os problemas enfrentados e a melhor forma de resolvê-lo para se chegar à universalização dos serviços”, disse.

Wladimir Ribeiro, sócio da Manesco Advogados e especialista em Saneamento, ressalta que as reformulações do novo marco estimulam investimentos. “Os estímulos são diversos, as empresas públicas vão poder fazer investimentos por meio de Parcerias Público-Privadas, sem a limitação de 25% que o novo marco trazia. Os decretos também possibilitam outras formas de parcerias com os municípios e harmonizou a atuação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) com o conjunto do Governo Federal”, afirmou.

O professor Titular do Departamento de Economia da Universidade de São Paulo (USP), Rudinei Toneto, ressalta que os decretos são importantes para o setor. “Acredito que os decretos e a regularização contratual vão trazer uma segurança e permitir a retomada de investimentos no setor”, explicou.

 

Sobre a Aesbe

Desde sua fundação, em dezembro de 1984, a Aesbe sempre atuou para viabilizar a universalização do saneamento.  Há 38 anos, a entidade trabalha com o poder público para fomentar políticas públicas que contribuam para o melhor funcionamento das companhias estaduais e para a expansão da distribuição de água e da coleta e tratamento de esgoto. Além de promover o contínuo aperfeiçoamento técnico mediante o intercâmbio de ideias e experiências, elaboração e divulgação de estudos e trabalhos diversos e manutenção de relações e parcerias com associações congêneres nacionais e internacionais. 

 

Confiram os principais aspectos dos Decretos 11.466/23 e 11.467/23, publicados pelo Governo Federal no dia 6 de abril, que trazem readequações necessárias para o setor de saneamento:

  1. Possibilita o aceleramento de investimentos no país. São previstos cerca de R$ 120 bilhões para o setor de saneamento até 2033
  2. Mais de 30 milhões de pessoas vão ser beneficiadas com o acesso ao saneamento. Essa população estava desassistida com a legislação anterior
  3. Não haverá aumento de tarifas com outorgas nos leilões de concessões
  4. Remoção do limite de 25% para contratação de Parcerias Público-Privadas (PPPs)
  5. Permite a financiabilidade de muitos contratos
  6. Garantia da autonomia do poder concedente para decidir como será a prestação dos serviços
  7. Aumento de prazo para os Estados concluírem as regionalizações, evitando que o Governo Federal deixe de enviar recursos
  8. A exigência da avaliação da capacidade econômico-financeira das empresas continua em vigor
  9. Garantia da prestação direta nas microrregiões, regiões metropolitanas de aglomerações urbanas

 

Fonte: Aesbe

17/04/23 - Clientes da Caesb irão receber a declaração de quitação anual de débitos

Comprovantes de 2022 podem ser descartados  

Os clientes da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) irão receber até o dia 29 de abril a fatura com a declaração de quitação anual de débitos, referente ao ano de 2022. O documento será entregue aos clientes adimplentes nas contas vencidas até 31/12/2022, ou seja, que não possuem dívidas com a Empresa até essa data. 

Cerca de 538 mil adimplentes devem receber o documento com o nada-consta neste ano. Com isso, os clientes podem se desfazer dos comprovantes de pagamento de 2022, reduzindo o volume de documentos a serem guardados. Os clientes que estiverem inadimplentes com a Caesb podem parcelar suas dívidas. Para realizar o parcelamento, o cliente deve acessar a área de autoatendimento no site da Caesb (https://www.caesb.df.gov.br/portal-servicos/) e clicar na opção Parcelamento de Débitos. O serviço também pode ser feito presencialmente, nos Escritórios de Atendimento e nos postos do Na Hora.  

O parcelamento será concedido ao responsável financeiro, proprietário ou posseiro do imóvel, ou ao seu representante legal. Para isso, é necessário que o cadastro esteja atualizado na Caesb. É possível parcelar contas que contenham valores muito elevados, a cobrança de execução de serviços, contas oriundas de vazamentos já corrigidos, acúmulo de contas vencidas, além de contas protestadas.  Além disso, a Caesb concede um prazo legal de 60 dias após o vencimento para o pagamento da conta. Nesse caso, é possível optar pelo parcelamento de débitos.  

A declaração de quitação anual de débitos foi ou será entregue aos consumidores que pagaram seus débitos do ano de 2022 até o dia 31 de dezembro de 2022. Caso o consumidor não tenha utilizado os serviços durante todos os meses do ano anterior, ele vai receber a declaração de quitação dos meses em que houve faturamento dos débitos.  

 Essa é a décima quarta vez que a Caesb encaminha a quitação para os consumidores. O envio da declaração é uma exigência da Lei nº 12.007/2009, que obriga todas as empresas públicas a deixarem claro na fatura que o usuário está em dia com as contas. As emissões anuais de quitação de débitos têm de ser feitas, no máximo, até o mês de maio.   

 Crédito da foto: Cristiano Carvalho (Caesb)

25/04/23 - Caesb abre novo processo seletivo para estágio remunerado

Estudantes de nível médio e superior poderão se inscrever entre os dias 27 de abril e 12 de maio 

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) abre nesta quinta-feira (27) as inscrições para cadastro reserva de vagas a serem ocupadas por estudantes de nível médio e de nível superior, maiores de 16 anos, matriculados na rede pública ou privada. 

Serão oferecidas oportunidades em diversas áreas de conhecimento: administração de empresas, administração pública, enfermagem, serviços públicos, meio ambiente, eletrônica/eletrotécnica, arquitetura e urbanismo, arquivologia, biologia, biblioteconomia, ciência da computação, ciências contábeis, ciências econômicas/economia, comunicação social/publicidade e propaganda/jornalismo, direito, engenharia ambiental e sanitária, gestão ambiental, engenharia civil, engenharia da computação e engenharia de energia/elétrica/eletrônica. 

Poderão se inscrever os estudantes da rede pública que estejam regularmente matriculados no nível médio regular, na educação profissional de nível médio, na Educação de Jovens e Adultos (EJA anos finais do nível médio), ou na Educação Especial. Também podem se inscrever os estudantes de nível superior da rede pública e da rede privada, desde que não tenham feito estágio na Caesb por um período igual ou superior a dois anos. 

Para participar do processo seletivo, é preciso se inscrever no site do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) no endereço https://pp.ciee.org.br/vitrine/processos-seletivos/publico, entre os dias 27/04/2023 e às 12h do dia 12/05/2023. As inscrições são gratuitas. Os candidatos poderão fazer a prova online imediatamente após finalizar a inscrição. As provas terão 25 questões de Língua Portuguesa, conhecimentos gerais e informática. 

O valor da Bolsa-Auxílio para os estudantes de nível médio/EJA é de R$ 480, para jornada de 4 horas diárias. Para nível médio/técnico profissional, a bolsa é de R$ 540, para jornada de 4 horas diárias. Os estudantes de nível superior com jornada de 4 horas diárias receberão R$ 800. Já os de nível superior que cumprirão 6 horas de jornada diária receberão R$ 1.125. Todos terão direito a auxílio-alimentação no valor de R$ 220 e auxílio-transporte de R$ 242. 

 

Confira o calendário do processo seletivo: 

Fase 

Data 

Inscrições e prova online pelo site do CIEE 

27/04/2023 até as 12h de 12/05/2023 

Publicação do caderno de questões e do gabarito provisório 

15/05/2023 

Interposição de recursos contra o espelho de prova provisório 

16/05/2023 

Resposta aos recursos e publicação do espelho de prova definitivo e das listas de classificação provisória 

01/06/2023 

Interposição de recursos contra classificação provisória 

02/06/2023 

Publicação das listas de classificação final 

13/06/2023 

 

Para acessar o edital completo, clique aqui:  

https://pp.ciee.org.br/vitrine/9256/detalhe

 

Crédito da foto: Marco Peixoto (Caesb)  

27/04/23 - Caesb sedia seminário sobre rio Melchior no dia 02 de maio

Evento contará com representantes dos órgãos envolvidos no manejo do corpo hídrico

 

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) sedia no próximo dia 02 de maio, (terça-feira), o seminário “Saneamento na Bacia do Rio Melchior”. Durante o evento, serão apresentadas as questões técnicas relacionadas à bacia hidrográfica do rio Melchior. O encontro será realizado no Espaço Cultural Caesb, localizado em Águas Claras.

Estarão presentes representantes do Comitê Distrital da Bacia Hidrográfica Paranaíba DF (CBH Paranaíba); da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb); da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa); da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (SEMA); da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF); do Brasília Ambiental (Ibram); da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) e da sociedade civil.

O rio Melchior é formado pela confluência do córrego Gatumé com o córrego Taguatinga. A partir deste ponto, o rio Melchior está enquadrado como Classe IV, segundo o enquadramento dos corpos hídricos definido pela sociedade por meio do Comitê de Bacia Hidrográfica pois, neste trecho, o rio passa a receber o efluente tratado a nível terciário nas Estações de Tratamento de Esgoto Melchior e Samambaia. As duas Estações tratam o esgoto de aproximadamente 1,3 milhão de moradores de Taguatinga, Ceilândia, Vicente Pires, Pôr do Sol, Sol Nascente, Samambaia e parte de Águas Claras.

O corpo hídrico também recebe o efluente da estação de tratamento de chorume próxima, de indústrias instaladas ao longo de sua extensão, assim como a contribuição de outras atividades desenvolvidas na bacia hidrográfica, como pecuária e agricultura.

Este evento tem por objetivo discutir a bacia do rio Melchior junto aos diversos usuários e demais partes interessadas de forma a termos ações mais efetivas e que tragam o retorno de forma mais célere para a sociedade.

Serviço:

Evento:
Seminário Saneamento na Bacia do Rio Melchior

Data: 02 de maio de 2023 (terça-feira) – 9h às 17h

Local: Espaço Cultural Caesb – Av. Sibipiruna – Lotes 13/21 – Centro de Gestão Águas Emendadas – Águas Claras

03/05/23 - Grupo de trabalho intersetorial irá realizar diagnóstico da Bacia do Rio Melchior

Resultado do diagnóstico permitirá definir ações a serem adotadas por todos os órgãos envolvidos

 

Ao longo de toda esta terça-feira (02), representantes de vários órgãos do Governo do Distrito Federal envolvidos no manejo da Bacia do Rio Melchior, membros da comunidade acadêmica e organizações da sociedade civil participaram do Seminário “Saneamento na Bacia do Rio Melchior”, que discutiu os aspectos técnicos sobre o corpo hídrico. O evento foi realizado no Espaço Cultural da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), em Águas Claras.

Ao final das apresentações, foi deliberado o encaminhamento para a criação de um grupo de trabalho intersetorial, que deverá realizar o diagnóstico da atual situação da Bacia do Rio Melchior. A partir dos resultados obtidos, serão definidas as próximas medidas que deverão nortear as ações a serem executadas pelos diversos integrantes do grupo de trabalho. Uma das iniciativas discutidas foi a implementação de um programa de educação ambiental voltado para os moradores de regiões próximas ao Rio Melchior e que são usuários do sistema de saneamento atendidos pelas ETEs Melchior e Samambaia.

No período matutino, os participantes do Seminário acompanharam as palestras sobre Enquadramento dos cursos d´água no Distrito Federal: Caso Taguatinga/Melchior (Ricardo Minotti – CBH Paranaíba); A importância do Sistema de Esgotamento Sanitário de Samambaia/Melchior para a bacia do rio Melchior – O tratamento de esgotos realizado na ETE Samambaia/Melchior e águas pluviais (Ana Maria Mota e Carlos Eduardo Pereira – Caesb) e O Sistema de Abastecimento de Água Corumbá e sua captação no braço do Alagado (José Ricardo Pereira Ramos – Caesb).

Durante a tarde, as apresentações versaram sobre Águas urbanas e os corpos hídricos no Distrito Federal: Ações e Fiscalização (Sérgio Koide – UnB); Monitoramento e outorga na bacia do Melchior (Juliana Gomes – Adasa); Perspectivas para a gestão de águas pluviais com foco na bacia do Melchior (Hillton Antônio Domingos Pereira – Novacap) e Gestão dos resíduos na bacia do rio Melchior (Andréa Almeida – SLU). Os debates foram moderados por Thaiane Meira (SEMA-DF) e por Carlo Renan Caceres de Brites (Caesb).

O presidente da Caesb, Pedro Cardoso, concluiu o evento explicando a importância da participação social no processo: “Decidimos realizar este seminário para engajar todos os atores que hoje, de uma maneira ou de outra, estão envolvidos na questão da Bacia do Rio Melchior. Queremos fazer um chamamento à sociedade civil para que juntos possamos buscar a convergência do entendimento do papel realizado pela Companhia. A Caesb é parceira do saneamento e seu principal objetivo é o da preservação do meio ambiente”, afirmou o presidente. “Iremos estabelecer um caderno de ações para que possamos buscar uma solução coletiva de melhorias para a Bacia do Rio Melchior”, concluiu Pedro Cardoso.

Grupo de Trabalho

Deverão integrar o grupo de trabalho representantes do Comitê Distrital da Bacia Hidrográfica Paranaíba DF (CBH Paranaíba); da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb); da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa); da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (SEMA); da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF); do Brasília Ambiental (Ibram); da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), da Universidade de Brasília (UnB) e da sociedade civil.

Histórico

O rio Melchior é formado pela confluência do córrego Gatumé com o córrego Taguatinga. A partir deste ponto, o rio Melchior está enquadrado como Classe IV, segundo o enquadramento dos corpos hídricos definido pela sociedade por meio do Comitê de Bacia Hidrográfica pois, neste trecho, o rio passa a receber o efluente tratado a nível terciário nas Estações de Tratamento de Esgoto Melchior e Samambaia. As duas Estações tratam o esgoto de aproximadamente 1,3 milhão de moradores de Taguatinga, Ceilândia, Vicente Pires, Pôr do Sol, Sol Nascente, Samambaia e parte de Águas Claras. O corpo hídrico também recebe o efluente da estação de tratamento de chorume próxima, de indústrias instaladas ao longo de sua extensão, assim como a contribuição de outras atividades desenvolvidas na bacia hidrográfica, como pecuária e agricultura.

Apresentação CBH Paranaíba DF

Apresentação Melchior

Apresentação Sistema Esgotamento Sanitário

Apresentação ETA Corumbá

Apresentação Monitoramento Outorga

Apresentação Drenagem Urbana UNB

Apresentação Drenagem Urbana Novacap

Apresentação Resíduos Sólidos SLU

Link da Palestra


Crédito da foto: Cristiano Carvalho (Caesb)

 

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