Ceilândia foi a cidade beneficiada com o serviço
Como parte da política de oferecer aos clientes um serviço de excelência, a Caesb ampliou o atendimento via WhatsApp a partir de 1º de novembro. Desta vez, a cidade beneficiada foi Ceilândia. O número é (61) 98480-5115.
O serviço foi lançado no dia 1º de outubro deste ano nas cidades de Samambaia e Planaltina. Samambaia possui 55.345 ligações ativas e Planaltina 50.443. Em 25 dias de atendimento, 1.661 mensagens foram recebidas, gerando 47 ordens de serviço (OS). Isso porque grande parte das demandas foram resolvidas sem a necessidade de geração de OS.
O Escritório da Ceilândia atende as regiões administrativas de Ceilândia e Sol Nascente/ Pôr do Sol. Ceilândia possui 76.811 ligações ativas que abastecem 120.571 unidades de consumo, número que corresponde a cerca de 12% das ligações da Caesb. Já a Região Administrativa do Sol Nascente/ Pôr do Sol possui 22.283 ligações ativas que abastecem 26.064 unidades de consumo, número que representa 3,5% das ligações da Companhia.
As duas RAs juntas, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, respondem por 9% do faturamento e arrecadação da Caesb. No primeiro semestre de 2019, a Caesb recebeu 28.137 solicitações de serviços referentes às duas RAs, o que resulta em uma média mensal de 4.689 pedidos. Somente no Escritório Regional da Ceilândia e no Posto do Na Hora daquela cidade, foram registradas 8.783 ordens de serviço, o que corresponde a uma média mensal de 1.463.
Os serviços mais solicitados nas duas RAs são vistoria e execução de desmembramento, revisão de dados cadastrais, corte a pedido do cliente, religação e conserto de cavalete. Essas demandas somadas correspondem a 50% de todos os serviços solicitados.
A gerente de Procedimentos, Controle e Informações Comerciais da Caesb, Drielle da Silva, explica que a implantação do projeto piloto de uso do WhatsApp faz parte da busca permanente da Caesb em melhorar o atendimento ao cliente e atender as demandas no menor tempo possível. “Após a implantação do WhatsApp em Planaltina e Samambaia, recebemos diversas mensagens de elogio pelo serviço, principalmente com relação à economia de tempo”, comemora a gerente.
Uma equipe de seis engenheiros da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) visitou o Centro de Controle Operacional (Cecop) na sede da Caesb, nesta terça-feira (5). A tecnologia utilizada para a transmissão de dados, automatismo, sistema supervisório, pesquisa e desenvolvimento, bancos de dados e sistemas de suporte à decisão foram temas das apresentações realizadas pelos engenheiros Cristiano Gouveia (PGOC) e Tiago Diniz Arantes (PMIA). Questões correlatas à estratégia, planejamento e controle das operações dos sistemas de água e de esgotamento também foram alvo de curiosidade dos técnicos.
Prestadora de serviços em 633 municípios, a Copasa veio conhecer o sistema da companhia brasiliense, o que irá auxiliar na tomada de decisão para o projeto de ampliação da rede de automação no interior de Minas Gerais, um desafio em razão do tamanho do estado.
O coordenador do grupo, engenheiro Wilton Ferreira, gerente da Operação Técnica e Desenvolvimento Tecnológico da Copasa, elogiou a experiência da Caesb em relação à automação das redes do DF. “Temos uma unidade de controle em Belo Horizonte e precisamos garantir o acompanhamento das equipes de planejamento que a empresa pretende colocar no interior. Por isso, fizemos esse benchmarking e vamos levar a experiência de vocês, principalmente na parte da automação e da comunicação de dados com o Centro de Controle Operacional, para casa”, comentou Ferreira.
Equipe da Copasa, com representantes das áreas de Controle e Desenvolvimento Operacional, Tecnologia, Projetos, Automação e Operação: Wilton Ferreira; Leandro Assunção; Samuel Rodrigues; Murilo Costa; Eduardo Rigoto; e Luiz Eduardo. Foto: Thiago Suares (Caesb)
Principais objetivos são promover a igualdade de gênero e melhorar o ambiente de trabalho
Para melhorar a gestão, no que se refere à igualdade de gênero e à criação de um ambiente de trabalho saudável, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) elaborou o projeto Promoção da Igualdade, que é composto por palestras e rodas de conversa que versam sobre diversidade, igualdade, inclusão e combate ao assédio sexual e moral.
O projeto foi feito sob a orientação do Ministério Público do Trabalho (MPT/DF) e começou em junho deste ano. Até o momento foram ministradas palestras sobre violência contra a mulher, racismo e assédio sexual no ambiente de trabalho, assunto que também teve a divulgação de vídeos produzidos pelo MPT e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). A Secretaria de Justiça é parceira da Caesb, ajudando na escolha dos temas e indicação dos palestrantes.
A gerente da Escola Corporativa Caesb (ECO), responsável pela viabilização do projeto, Leila Amaral, explica que a Caesb pretende abordar temas como tolerância religiosa, diversidade sexual de gênero e inclusão social para Portadores de Necessidades Especiais, como forma de dar continuidade ao ciclo de palestras. “Precisamos evoluir nossa forma de pensar e agir diante de temáticas como as abordadas. É preciso respeitar o colega de trabalho com quem convivemos, mesmo que não concordemos com ele”, defende a gerente.
Compreensão das relações raciais no Brasil
Nessa semana, para discutir o tema racismo, a Caesb recebeu a palestrante Marjorie Nogueira Chaves, coordenadora de Política de Promoção e Proteção da Igualdade Racial, da Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial do DF. A palestra teve como objetivo oferecer subsídios para os gestores e servidores da Companhia para a compreensão das relações raciais no Brasil e a constituição das ações e políticas de promoção da igualdade racial.
Durante duas horas, Marjorie, que é Doutoranda em Política Social pela Universidade de Brasília e pesquisadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da UnB, falou sobre racismo e seus elementos, como estereótipo, preconceito e discriminação. De acordo com ela, o racismo parte da suposição de que há uma desigualdade natural e biológica entre grupos e os grupos considerados inferiores passam a ser objetos de discriminação racial. Ela explicou que o racismo pressupõe que há uma superioridade moral, intelectual e estética por parte dos brancos e que a superioridade pressupõe opressão. “A desconstrução do racismo é complicada porque há leis para conter o racismo e a discriminação, mas o preconceito não há como ser coibido e eliminado porque é íntimo”, lamenta a coordenadora.
Marjorie argumentou que todos deveriam estar comprometidos na promoção da igualdade social uma vez que essa não pode ser considerada uma coisa normal. “O racismo não é um problema de negros porque não foram eles que o inventaram. A sociedade civil organizada tem poder e precisa se mexer”, defendeu.
A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 5º, estabelece que todos são iguais perante a lei. Essa foi a primeira Constituição a incluir o racismo como crime inafiançável, imprescritível e passível de pena. No entanto, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostra que o patamar de educação alcançado em 2015 pelos negros foi o mesmo que os brancos tinham em 1995. Outro estudo do IPEA aponta que, no Brasil, a probabilidade do negro ser vítima de homicídio é oito pontos percentuais maior, mesmo quando são comparados indivíduos com escolaridade e características socioeconômicas semelhantes.
O Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2019, estudo divulgado pela Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), aponta que em 2018, dos 45 homicídios com vítimas do sexo feminino e 28 feminicídios, 61% foram cometidos contra mulheres negras.
Crédito das fotos: Caesb/Divulgação
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) recebeu hoje (14/11) a visita da ONG americana Appropriate Sanitation Institute. O objetivo do encontro foi pedir o apoio da Companhia no projeto da ONG de disseminar conhecimento sobre a implantação do esgoto condominial, para que cidades do mundo inteiro possam ter acesso a informações sobre esse sistema, eliminando o esgoto a céu aberto.
O sistema condominial de esgotos foi adotado pela Caesb em 1991 com o objetivo de sanar o deficit no saneamento e apoiar o programa de assentamento habitacional do Governo do Distrito Federal. O modelo é cerca de 50% mais barato que o tradicional e apresenta uma solução de curto prazo na universalização dos serviços de esgotamento sanitário.
A mudança está na concepção do projeto, que transfere para o interior do condomínio (quadra ou quarteirão urbano), a passagem dos ramais da rede, reduzindo bastante a extensão de tubulação necessária, bem como os transtornos com obras, e ampliando consideravelmente o percentual da população atendida. O sistema condominial foi implantado pela Caesb em grande escala e indiscriminadamente, em áreas carentes ou nobres da cidade, com um alto grau de aceitação e participação da comunidade.
A ONG americana tem o objetivo de criar uma rede de compartilhamento de conhecimento, fornecendo recursos informativos e apoio para cidades onde há interesse de que o sistema de esgoto condominial seja instalado. A Appropriate Sanitation Institute já esteve em Brasília em 2017 e fez um documentário sobre esgoto condominial. Fuad Moura, Superintendente de Novos Negócios da Caesb; César Rissoli, Gerente de Mobilização Comunitária; e Maria Martinele, técnica em saneamento, responsáveis pelo projeto e pelos acordos de cooperação, recepcionaram os representantes da ONG.
A diretora do Appropriate Sanitation Institute, Grace Beeler, explicou que a ideia de criar um instituto de esgoto condominial está atraindo a atenção internacional. O Instituto pretende disponibilizar legislação modelo, materiais educacionais e informações úteis sobre engenharia e participação da comunidade para cidades que se interessem em conhecer e adotar esse modelo.
“O sistema condominial de esgoto é única solução para acabar com a falta de saneamento no mundo. Considerando que a Caesb é a maior referência mundial nesse modelo, é muito importante a participação da Empresa nesse projeto”, defende Grace. Ela propôs que a Companhia contribua com materiais existentes, participe de discussões em fóruns e em videoaulas, além de ajudar na formação de instrutores e professores.
A diretora de Planejamento, Regulação e Novos Negócios da Caesb, Roberta Zanatta, presente na reunião, defendeu que a Companhia estabeleça parceria com a ONG. “A proposta é fazermos um acordo de cooperação onde contribuiremos com o material que já temos, com a expertise de nossos profissionais para que possamos ajudar a difundir e divulgar essa tecnologia para o mundo”, argumentou a diretora.
EXPERTISE DA CAESB ESTÁ PRESENTE EM OUTROS PAÍSES
A Caesb possui diversos acordos de cooperação com outros países. Nicarágua, Bolívia e Uruguai são exemplos de locais que estão adotando o sistema de esgoto condominial, usando a experiência da Companhia. Técnicos da Empresa viajaram para esses países levando a tecnologia condominial de esgotamento sanitário adotada na capital federal.
A Caesb também participa de um projeto firmado com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), que desenvolve soluções para o sistema de coleta de esgotos das cidades de Ibirité e Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Nos dias 26 a 29 de novembro a Caesb irá receber técnicos uruguaios que participam de uma missão técnica sobre esgoto condominial, como parte do Acordo de Cooperação firmado com o Uruguai, firmado em 2018. No dia 26 de novembro, uma equipe de Moçambique, na África, juntamente com técnicos do Banco Mundial e do Governo Federal, irá realizar uma visita técnica à Caesb para aprender sobre o sistema.
Ao longo dos quase 30 anos de aplicação do Condominial, a Caesb aperfeiçoou o modelo e garantiu a sustentabilidade e a adesão da população, por meio da institucionalização do modelo na empresa, do respeito a seus clientes e de uma metodologia adequada a realidade do DF, tornando-se a maior referência, a nível mundial, de aplicação do modelo. O diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Borges Pereira, defende que o sistema de esgoto condominial é a solução para preservar os mananciais que usamos. “A Caesb não trata esgoto, apenas. Nossa missão é buscar soluções em saneamento e levar saúde para a população”, esclareceu o diretor.
Foto: Marco Peixoto/Caesb/Divulgação
Legenda: Grace Beeler, Diretora do Appropriate Sanitation Institute; Fuad Moura, Superintendente de Novos Negócios da Caesb; César Rissoli, Gerente de Mobilização Comunitária; Maria Martinele, técnica em saneamento
Monitoramento é feito pela Empresa nos mananciais que abastecem a capital federal
Para avaliar de forma ainda mais criteriosa a água distribuída na capital federal e garantir que a população consuma água da melhor qualidade possível, o Laboratório Central da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) adquiriu novos equipamentos neste ano. O investimento custou cerca de R$ 3 milhões e foi garantido com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Foram comprados equipamentos para Cromatografia Líquida, Cromatografia Gasosa, Espectrofotometria de alto desempenho e para análise de Produtos Químicos utilizados nos processos de tratamento. Esses equipamentos serão usados no Laboratório de Físico-química da Caesb que faz o monitoramento da qualidade da água de todos os mananciais superficiais e subterrâneos utilizados para o abastecimento público. Os equipamentos estão em fase final de ajustes, os técnicos da Caesb estão sendo treinados e a aquisição dos reagentes específicos para o funcionamento dos aparelhos está em fase de licitação.
Por meio dos equipamentos de Cromatografia Líquida e Cromatografia Gasosa com Espectrômetro de Massa Acoplado, que utilizam tecnologia de ponta, é possível identificar e determinar a quantidade de contaminantes orgânicos na água bruta e tratada, caso estejam presentes. Os contaminantes orgânicos incluem agrotóxicos, fármacos, além de diversos aditivos químicos utilizados no dia a dia como conservantes, corantes, antioxidantes, emulsionantes, estabilizantes, entre outros.
O espectrofotômetro de alto desempenho melhora as pesquisas de fósforo em água. O fósforo é um elemento importante, mas quanto está presente em quantidade excessiva na água torna-se um problema, uma vez que é um nutriente essencial para algas. A multiplicação descontrolada de algas impede a penetração de luminosidade na água, reduzindo a quantidade de oxigênio para peixes e outros organismos aquáticos. Por isso, o controle da presença de fósforo no ambiente é fundamental para impedir a proliferação desses organismos.
Já a aquisição do reator calorimétrico possibilita uma avaliação importante da cal, utilizada para alcalinização de águas. O reator avalia a eficiência da cal por meio de seu poder calorimétrico, garantindo que esse produto usado para a correção de pH nas estações de tratamento de água seja da melhor qualidade.
A coordenadora de Análises Físico-Químicas da Caesb, Cinthia Mesquita Cavalcanti, explica que a complexidade dos equipamentos analíticos de grande porte exige que eles sejam operados por químicos especialistas do Laboratório de Físico-química. “Nossos técnicos possuem pós-graduação e mestrado e são totalmente qualificados para a operação desses equipamentos”, defende Cinthia.
Segundo ela, a Caesb adquiriu esses equipamentos para dar autonomia ao Laboratório Central quanto à realização de análises para o atendimento à legislação e a condicionantes da licença de operação para captação no Lago Paranoá. “A Caesb, por meio desse investimento grandioso em tecnologia, reforça seu compromisso social, propiciando uma avaliação ainda mais criteriosa das suas matérias primas e do seu produto final”, comemora Cinthia.
Certificação ISO 17025:2017
O Laboratório Central da Caesb pretende ser espaço de referência e, para isso, contratou uma consultoria para ajudar no processo de certificação internacional ISO 17025:2017. Essa certificação é utilizada para acreditar laboratórios tecnicamente competentes e que produzem resultados com alto grau de confiabilidade, assegurando a qualidade e o desempenho de seus produtos.
Desde outubro de 2018, quanto foi contratada a consultoria, os processos do laboratório estão sendo revistos e documentos estão sendo revisados para atender a todos os requisitos da certificação. O gerente de Monitoramento da Qualidade da Água da Caesb, Ricardo Cosme Arraes Moreira, explica que o prazo final para a certificação é outubro de 2020, mas que a Empresa pretende atender todos os requisitos antes disso. “Queremos a certificação do laboratório até o início do ano de 2020 e, com isso, estaremos entre os melhores laboratórios do Brasil”, comemora Ricardo.
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Fotos: Marco Peixoto |
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